domingo, 14 de novembro de 2010

Entediada e de pé atras...

Prendo me a cama, e deixo me ficar. Algemada espiritualmente a cada braço da cama, remouo vivencias passadas. Arrogância que te acompanha em momentos de duvida. Acumulas e atiras-me a cara cada uma, a uma velocidade exorbitante, batendo com uma força fora do normal… Sangue pisado emergido à superfície. Sufoco neste ser que me transformei, e vejo o redor mover-se . pedes justificações e respostas a perguntas que para mim me tornam pequena e rebaixada.
Fujo por um caminho escuro entre casas abandonadas e risos provenientes de um tesouro familiar. Trocas-me as voltas e o meu sentido de orientação.

Não sei para que lado vá…O novo assusta-me e o conhecido entedia-me .

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem é que vai a guerra e deixa as armas em casa?

Aperto com a minha mão o pulso da mao oposta. Aperto! Aperto com toda a força que tenho. Os cortes, afogados em sangue são pressionados com toda a força que possuo. Não é muita, garanto! É a suficiente para me tornar enfraquecida e poder “ir” rápido.

Afinal não é hoje o dia! Aguenta! Os meus dedos marcam um azul arrocheado sobre a minha pele morena. Parece que liberta a quantidade certa de endorfinas, suficientes para me aguentar mais um dia. Esta sensação de prazer atenua a dor que sinto por não te ver. As minhas veias inflamadas mostram o quão sou fraca e não sei viver. Menina fraca e sem forças que luta sem espada e escudo.

Quem é que vai a guerra e deixa as armas em casa?

R: Aqueles que vao à guerra, mas não querem ganhar a batalha.

A guerra acabou. Puseste-lhe um fim! Parabéns!