sexta-feira, 25 de junho de 2010

PS:

Eu fujo! Juro que fujo! Mas eles correm tão rápido. Seguem-me a uma velocidade exorbitante,Possuindo-me e usando o meu corpo como um simples vector , para que possa espelhá-los.Afogo o meu ser nesse mar negro que um dia provocaste e fujo dessa praia cinzenta, cheia de nadas espalhados, como simples rochedos onde te deitas e esperas pela radiação quente e direccionada do sol.

A tempestade que trouxeste, ondulou o meu corpo como um raio amarelo que ilumina o céu negro de uma noite quente, mas que provoca inúmeras estragos. Foi isso que fizeste! Mudaste o meu dia, voltaste-o de pernas para o ar, e fugiste não deixando explicações.Tudo por causa deles... eles, os sentimentos!

Maldita a hora em que apareceste e deixaste-me sem pedir autorização.


Ps: Merda para o dia que me fez sorrir, e me provocou lágrimas na hora do adeus!

sábado, 19 de junho de 2010

Hoje não! Por favor não!

Pedi-te por favor, e mesmo assim fizeste-o! O confronto com a negação tornou-me friável, apta a romper a minha pele, ao fim de um grito arrepiante e “desvanecedor”, até mesmo do outro lado do mundo! A minha pele morena rasgava-se a cada palavra fria que ias dizendo. A tua rejeição tornou-se a minha maior dor, Desprezo que me intrigava e que hoje percebi o porquê. Grito-te “porque hoje?”: grito suave de tão potente e sincero que era. Parece uma contradição, mas não! És o meu maior pesadelo, e o meu melhor segredo. Intrigas-me com a tua frieza e capacidade de ver o mundo dessa forma. Qual ? essa… essa mesmo! Essa de te afastares e ver o dia a passar, enquanto permaneces escondido atrás dessa velha árvore que há muito te esconde. Só eu sei onde fica! Só eu sei onde permanece! Só eu conheço esse cheiro a resina que trazes contigo, nessa camisa branca, suja de natureza e embriagada desse rio que te circundava. A ti! A essa “vidinha” horripilante.

Chega! Por mim… HOJE chega!