sábado, 19 de junho de 2010

Hoje não! Por favor não!

Pedi-te por favor, e mesmo assim fizeste-o! O confronto com a negação tornou-me friável, apta a romper a minha pele, ao fim de um grito arrepiante e “desvanecedor”, até mesmo do outro lado do mundo! A minha pele morena rasgava-se a cada palavra fria que ias dizendo. A tua rejeição tornou-se a minha maior dor, Desprezo que me intrigava e que hoje percebi o porquê. Grito-te “porque hoje?”: grito suave de tão potente e sincero que era. Parece uma contradição, mas não! És o meu maior pesadelo, e o meu melhor segredo. Intrigas-me com a tua frieza e capacidade de ver o mundo dessa forma. Qual ? essa… essa mesmo! Essa de te afastares e ver o dia a passar, enquanto permaneces escondido atrás dessa velha árvore que há muito te esconde. Só eu sei onde fica! Só eu sei onde permanece! Só eu conheço esse cheiro a resina que trazes contigo, nessa camisa branca, suja de natureza e embriagada desse rio que te circundava. A ti! A essa “vidinha” horripilante.

Chega! Por mim… HOJE chega!

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