Braço direito, e por vezes até esquerdo. Fala-me sempre que espirra, e quando não o faz, sussurra.
Por mais baixo que ouse falar comigo, ouço-o como se estivesse bem perto de mim, e o seu volume fosse demasiado alto para “alguém” que está tão longe.
A uns metros de distância, noto a sua presença a poucos centímetros. Encosta-se a mim, e arrepio-me. Sempre que me toca, o meu pescoço quente, sente a sua voz fria,e tremida, como que se estivesse de viagem, e a ultima teria sido no gelo de um próximo Inverno longínquo.
Mas hoje… Hoje trato-te por “Tu”.
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