domingo, 6 de setembro de 2009

Tudo o que é novo assusta

Por mais que me tente apresentar ao desconhecido, este teima em não responder- Quem sabe se não sou eu que falo demasiado baixo.
Os meus olhos, pouco captam a sua luz -Mal me apercebo da sua beleza. Não sei que cores usa, ou que padrões prefere, mas algo sei… por vezes é tão ou mais escuro que a madrugada de uma noite de inverno.
Gostava de poder cruzar-me com ela, e dizer-lhe Adeus, com a mesma rapidez com que sou obrigada a dizer Ola. Continuaria a percorrer o meu caminho, e rapidamente me esqueceria da sua presença.
Na teoria dos meus sonhos, isto seria assim!- um breve diálogo de Ola, e Adeus. Na verdade, na realidade dos meus medos, é bem mais do que simples palavras, que se cruzam por obrigação. Hoje sou obrigada a lidar com ele (desconhecido), e meter conversa o suficiente para que possa rapidamente passar a algo “batido” – passo da vida que gostava de poder passar À frente e dizer : ”passo”.
Hoje passei por ele. Vestia ganga, e uma camisola de lâ branca, com um gorro quente branco, que lhe tapava grande parte da face - lã- gelo e frio transmitido por cada palavra declamada. O gorro, serviria para tapar o seu rosto, a fim de nunca conhecer os seus traços e poder fugir no primeiro instante. – Assim, continua a surgir no pior momento, e quando menos se espera.

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