segunda-feira, 19 de julho de 2010

Beleza invulgar cheia de defeitos vulgarmente observáveis

Doce olhar repleto de amargos contrastes dourados, visíveis num brilhante fundo negro que enfeitiça o meu gosto. Transbordas um nada encantador onde nele me revejo. Amarguras-me o dia com toda a tua arrogância a cair para o desvanecida, mascarando todo o meu corpo enferrujado, e que tu teimas em agilizar. De tão bom, te detesto.
Destesto-te a ti e ao teu estúpido sentido de humor. Consideras-te grande, mais o maior em ti é o teu próprio numero de calçado. Arrastas-te com as tuas inseguranças parvas de menino adulto com tendência a debilidade mental . Teu corpo pede descanso, mas o teu estúpido ego não o pára. Corres em torno de ti próprio como se não te conhecesses o suficiente. Como se procurasses algo. Expliquei-te uma série de vezes que o teu sistemático trajecto é demasiado curto para alguém tão grande, ou que pelo menos o considera. Uma vez disse-o, teve de ser ( saiu-me a uma velocidade exorbitante, ou pelo menos, superior à dos teus passos) “pára! Não vês que estás à dias no mesmo sitio?”

Pahh (sonoro proveniente do impacto do teu corpo com a realidade inevitável) – levaste um estalo tão grande , que de grande te tornaste pequeno e de pequeno passaste a humilde.
Agora descansa amor! Andas à dias a correr!

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