segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Deixaste ir abaixo, como se não valesses o segundo andar.

Partes tudo o que rodeias, e finges ser feliz, quando no fundo, choras! Que raio de ideia a tua de te tornares alguém tão pouco feliz, e que vive da felicidade dos outros. Parece bonito dize-lo, mas torna-lo uma acção é bem mais complicado. Esquece os outros, e essa pessoa em que te tornaste. Acorda para a realidade cinzenta em que todos vivemos e vive por ti! Não pelos outros! Ages como se o teu orgulho tivesse partido juntamente com ele, e valesses tão pouco, que és capaz de te humilhar perante todos, e pagas por uma atenção. Atenção, antes oferecida, e agora negada (preço bastante elavado). Não o tens, e não o deves ter. Faz por o merecer, e não pela possibilidade em compra-lo. Olha à tua volta…
Está presente? Não!
Todos os dias escreves nas minhas folhas brancas, tornando-as cinzentas, com a junção inevitável da tinta preta da esferográfica, com lágrimas por ti derramadas… Olha a merda que fazes! E porquê? Porque não és capaz de dizer “chega!!! Para!!! Sou melhor do que isto!”

Hoje não saíste da cama, e essas pálpebras edematosas, tornam-te ainda mais fraca do que já o demonstras, e teimas em referir.
Estás tão cansada que ainda nem me escreveste.
Por isso, escrevo-te eu a ti!

Quem sou?

Um simples diário a chamar-te de volta à vida!

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