sábado, 27 de junho de 2009

Hoje preciso de ti!

Preciso de ti, para me sentir livre desta dor que me atormenta os dias.

As minhas veias chamam por ti, e o meu sangue rejeita percorrer o seu habitual caminho, sem a tua presença.

Preciso que me faças esquecer esta dor que se entranha no meu corpo, e me faz viver estes dias como se fossem os últimos. Sinto-me a acabar! O meu coração bate escassamente , Pum-pum-pum-pum…

A minha vida está nas tuas mãos, isto é, na tua toma.

Hoje não… Hoje não te tenho! Esta merda de caixa, está vazia, e sinto-me demasiado fraca para te ir buscar!Vem até mim! O meu corpo treme, e os meus olhos derramados olham À minha volta, com a ânsia de te encontrar.Mais uma vez fugiste, e não te tenho! Que mania a tua de me tornares obcecada, e viciada no teu “vicio”…Preciso de ti! Queria gritar o teu nome, que para mim é uma tarefa quase impossível (A voz tende a fluir cada vez mais baixo). Sei que me ouves, mas não vens até mim! Talvez por preocupação, ou vontade de me fazer mal! Mal estou eu! Preciso que te entranhes e me faças sorrir só mais uma vez. Os meus dedos tremem e estes suores fazem-me desistir de viver.

Afinal, ontem fui mais forte do que pensava. Sobrevivi, e hoje, posso-te ir buscar!

Compro-te, e como uma doida dorida, tomo-te, até não ter fim! (Tomo-te e os meus olhos brilham)

Pum… Pum… Pum… Pum…

Morri! (Mas esta dor que sentia, acabou!)

Se estivesse viva, estaria feliz!


Precisava de vocês… qualquer um… Alcaloide!

1 comentário:

  1. «Primeiro estranha-se, depois entranha-se.» , É assim com quase tudo.
    Ao ínicio, a descoberta da nova sensação, um sentir diferente, depois ganham um quarto na nossa casa, tomam conta dela, decoram-a com coisas que gostamos. Precisamos cada vez mais - dependência. O mais irónico é a hipocrísia com que vivemos, acontece sempre aos outros, a nós não. E ao pensarmos assim, somos ainda um alvo mais fácil ao amor.
    "A mim não me enganas, ouviste, amor?! Mas sim, entra-me nas veias. Faz-me sentir um frio na barriga quando ele chegar, quando o vir entrar na mesma sala que eu, faz-me sentir tudo..."
    Mas afinal, se hoje te posso ir buscar, porque desapareceste tu ?
    O coração já bateu demais, esperou de mais.
    Pum-Pum, Pum-Pum, Pum... Pum..., silêncio.) - Acabou.

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